quinta-feira, 16 de agosto de 2007

A trágedia do ônibus 174


O documentário Ônibus 174, dirigido por José Padilha, detalha o seqüestro de um ônibus, mostrando a trajetória do seqüestrador, o ponto de vista da polícia, dos reféns e da mídia.
No dia 12 de julho de 2000, um ônibus repleto de passageiros foi seqüestrado por Sandro Rosa do Nascimento, no bairro do Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Durante quatro horas e meia, o caso ficou em negociação com a polícia. Apesar de delicada e perigosa, esta situação foi transmitida ao vivo pela televisão, já que a polícia não isolou a área e permitiu o acesso da mídia, que se expôs ao perigo para captar as melhores imagens. Enquanto as vítimas sofriam, a mídia fez se show. Mas o que não esperavam era o fim trágico deste seqüestro, que acabou com a morte de duas pessoas: uma refém, devido a um erro policial e Sandro, asfixiado no camburão.

Neste documentário, são mostrados diversos aspectos de nossa sociedade. Desde um ex-menino de rua, que, por causa de um drama familiar se envolveu com drogas e com o crime, até o despreparo da polícia brasileira. É um documentário com extensa apuração dos fatos, diversidade de opiniões e que nos deixa perplexos quando acaba. José Padilha não propõe soluções, apenas nos faz pensar.

Violência e Invisibilidade

No Brasil existem, aproximadamente, oito milhões de meninos de rua. Sandro do Nascimento era um deles. Nascido na favela do Rato Molhado, no Rio de Janeiro, ele saiu de casa aos seis anos, depois de presenciar o assassinato de sua mãe. Trauma que iria lhe acompanhar pelo resto da vida. Ao ir para as ruas, integrou-se em um grupo de meninos que mais tarde viveriam sob a Igreja da Candelária.

Sandro praticava pequenos furtos, envolvendo-se com drogas (cola e cocaína), um refúgio para sua vida trágica e sofrida. Foi Sempre tímido, seus amigos diziam que ele não gostava de falar sobre a família e o dinheiro que conseguia usava para comprar entorpecentes.

Em 1993, foi um dos sobreviventes da chacina da Candelária, na qual sete menores foram assassinados. Sandro passou pela cadeia inúmeras vezes e fugiu outras tantas. Todos esses fatos, incluídos com o uso de drogas, contribuíram para que ele fizesse o seqüestro, que foi definido por especialistas, como um roubo interrompido.

O caso do ônibus 174 pode ser considerado como uma extensão da tragédia da Candelária. Sandro, que era vítima, tornou-se algoz de um novo crime, despertando a sociedade para sua existência. Através do assalto que se converteu em seqüestro, Sandro redefiniu seu relato e sua existência social, convertendo a narrativa, passando a ser protagonista da situação. Com a arma nas mãos, causando medo em quem estava em volta, enfrentando a polícia e as câmeras de televisão, ele se redefiniu, ganhando reconhecimento social, tendo visibilidade. Ele foi o próprio protagonista do caso, capaz de encenar um morte e de dirigir o comportamento de cada uma das vítimas.

Sandro não era considerado um cidadão, mas ao impor sua visibilidade através do medo, ganhou status. Como menino de rua, ele era invisível aos olhos da sociedade que aprendeu a conviver com a desigualdade social, desviando o olhar das pessoas. A violência, nesses casos, é como um grito desesperado e impotente por visibilidade.

O seqüestro do ônibus 174 aconteceu em um período no qual as pessoas estavam se deslocando, de casa para o trabalho ou vice-versa. Elas passavam de pessoas morais, reconhecidas, para indivíduos. De acordo com Roberto da Matta, em As Raízes da Violência no Brasil, é quando a pessoa está individualizada, tornada em um "ninguém" que há maior risco de acontecer atos violentos. E foi exatamente isso que aconteceu. A violência, para Sandro, se deu como o desenvolvimento da cidadania através do medo.

Quando o crime chegou ao fim, com a morte de uma refém e com a captura do criminoso, a população queria linchá-lo, já que nele projetou-se toda a culpa pela violência social. A sociedade quer a invisibilidade desses meninos, quer que eles continuem em pocilgas, não quer assumir sua responsabilidade pelos atos desses inúmeros sandros.

terça-feira, 29 de maio de 2007

O bombardeio de infomações: PCC e Folha Online

Meus queridinhos internautas,


Hoje vou dar uma pausa nas fofocas e falar um pouco sobre um assunto sério. Afinal, só de futilidade ninguém vive:



No Brasil, a Internet é um dos meios de comunicação mais novos, com apenas 13 anos de existência, sendo que os primeiros anos foram apenas de consolidação desta mídia. Hoje, ela é um dos veículos mais utilizados, e dinâmicos, para a cobertura jornalística. Em decorrência de sua agilidade, a Internet é o primeiro meio, juntamente com o rádio, a divulgar as informações antes do que a televisão e os veículos impressos. Como conseqüência deste dinamismo, os erros tornam-se constantes, mas podem ser imediatamente corrigidos, já que a Internet possibilita a constante atualização de conteúdos. Segundo o professor doutor Ramón Salaverría, da Universidade de Navarra, quando há uma ruptura imprevista da pauta informativa diária, a Internet, que proporciona informação constante e atualizada, tem um súbito aumento nos pageviews e uma aceleração no ritmo de produção de notícias.

Um exemplo de acontecimento imprevisto ocorreu na cidade de São Paulo, durante o mês de maio de 2006. Foram os ataques do Primeiro Comando da Capital, que puderam ser comparados aos atentados terroristas de 11 de setembro, em Nova York, e no 11 de março, em Madrid. No entanto, diferenciam-se no que tange ao impacto da violência das ações, que em São Paulo foram mais brandas, apesar de instaura o pânico na população paulista.



A análise a que nos propomos fazer refere-se à cobertura realizada pelo site Folha Online. Com o chapéu “São Paulo sob ataque”, o veículo em questão procurou informar o leitor sobre a especulação que se fez em torno do acontecimento. Devido ao dinamismo da mídia, informações não confirmadas foram divulgadas e até mesmo pautaram outros veículos. Como, por exemplo, falsos ataques a estações de metrô e a universidades, que se mostraram equivocados, pois a maioria dos alvos foram militares. Apesar de inesperados, os atentados se repetiram durante mais de uma semana e a cobertura da Folha foi se amenizando no decorrer dos dias.


Para dinamizar, promover a interação e o entendimento do leitor, a Folha Online utilizou-se do hipertexto, linkando matérias antigas sobre o PCC, produzindo matérias especiais sobre o caso, além de enquetes e textos de especialistas. Atualmente, o site mantém no ar um especial realizado para resumir o caso (http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2006/saopaulosobataque/), que é alimentado até os dias de hoje com notícias recentes relativas ao grupo. Durante os atentados, a home da Folha Online era constantemente atualizada de acordo com o desenrolar dos fatos, o que já não é possível nos veículos impressos, que acabavam por publicar, no dia seguinte, notícias antigas.

Embora a cobertura tenha sido extensa e de boa qualidade, a Internet brasileira enfrenta o desafio de organizar o seu arquivo, que, em muitos casos, é de difícil acesso. No caso da Folha, o arquivo, apesar de ter deficiências, ainda é de fácil navegação. Com um pouco de tempo e paciência, é possível encontrar boa parte das matérias referentes ao caso. Assim como em Madrid e Nova York, os internautas paulistas também participaram da cobertura jornalística, porém, eles aumentaram o fluxo de informações falsas que chegavam as redações. Este fato pode ser comprovado no referente link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20010.shtml.

A cobertura da Internet no Brasil está amadurecendo com o avanço tecnológico e a facilidade das comunicações. Em acontecimentos inesperados futuros, talvez, a informação jornalística seja mais precisa e de maior confiabilidade, já que a Internet é um meio de informação rápido, eficiente e de grande alcance mundial.

(Fotos: Apu Gomes/Folha Imagem)

domingo, 13 de maio de 2007

O papa está entre nós!!!

No primeiro instante em que o papa pisou no aeroporto de Guarulhos, tive um súbito de esperança. E não vou negar, fiquei arrepiada. Mesmo no frio e na chuva, o povo brasileiro é fiel. E por isso mesmo, esterava de Vossa Santidade palavras de acolhimento e de aconchego.
Pura ilusão.

Que me desculpem os católicos, mas este negócio de castidade não está com nada. E olha, meus filhinhos, sou mais velha que o papa, hein? Como pretende aproximar-se da juventude se suas palavras não condizem com a realidade de nossos dias.

Todas as minhas colegas de sexo tântrico, e olha que têm algumas delas com mais de 90 anos, repudiam a castidade. Esperamos apenas que haja relação sexual com amor. Isso é o que importa. Ah, se esquecermos da camisa de vênus, não é meus netinhos. Ainda não quero ser bisavó. Estou muito nova para isso.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Eterna Magia!!!!

Até agora não consegui desvendar os mistérios de "Eterna Magia", nova novela da Globo, que substituirá o meu querido "Profeta". Primeiro, as chamadas estão mal produzidas e não esclarecem sob o que se trata a estória. Triste também parece-me ser o elenco.


Mas a minha curiosidade ronda sob a figura de nosso membro "ilustre" da Academia Brasileira de Letras, e, portanto, um imortal: Paulo Coelho. Ele será o autor, coprodudor ou o responsável pela adaptação da novela? Acho que não. Com tantas críticas, acredito que a Globo não se arriscaria tanto.

Mas, afinal, quem será Paulo Coelho em "Eterna Magia"? Ator????

Machado de Assis, honradíssimo membro da Academia Brasileira de Letras, já deve se remexer em sua cova. Só falta agora nosso queridíssimo Raul Cortez também se rebelar com possível atuação do escritor brasileiro, Paulo Coelho.

terça-feira, 24 de abril de 2007

A nossa Maria Chiquinha!

Uma homenagem aos queridinhos!!! Snif snif

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Malas prontas


A lindíssima da Gisele Bündchen (ô nomezinho difícil) está de mudanças. Ela vendeu a sua casa em Los Angeles por uma pechincha de 4 milhões, sim eu disse milhões de dólares. E eu aqui, querendo vender a minha casinha perto do buraco do metrô e ninguém vem comprar.


A bonita vai morar em Nova Iorque. Deixou a casa que tinha 1.216 metros quadrados, 4 quartos, academia e pisicina. Uma mixaria de quartos, não é? A minha casa é bem menor e, nos fins-de-semana, fica com mais ou menos umas dez pessoas. Porque vêm os meus netinhos, os amiguinhos, as namoradinhas...


Se eu tivesse esse monte de metros quadrados, faria uma festança. E nem ia precisar convidar os vizinhos para encher laje e comer churrasquinho.

domingo, 22 de abril de 2007

Brinquedinho de 2 milhões de dólares!


Olha, eu me considero uma senhora bem moderninha até. Bom, de vez em quando, pelo menos.


Mas a última das celebridades internacionais passou dos limites!!


O site mexicano La Botana publicou que o jogador David Beckham, aquele bunitinho metidão, deu de presente pra metade que sobrou da ex-SpiceGirl Victoria, e sua mulher, um ....ai, não quero nem falar!!


Ah! Tá bom! Ele deu um aparelhinho em forma do orgão sexual masculino, conhecido como vibrador ( Ui!) no valor de 2 milhões de dólares, com diamante tudo!!


Parece que o agradinho é para compensar a falta que ele faz quando está longe!

Pois é. Onde esse mundo vai parar?

Pouca vergonha a favor do carnal, ainda por cima caro pra dedéu.
E o pior: ela nem vai poder desfilar com esse negócio pra lá e pra cá. Vai ficar escondido como um segredo, no mais profundo de seu ser!